Estudar física no ensino médio, um dever ou um prazer?
Jairo
Felipe da Boita
RESUMO
Em linhas gerais atualmente quando questiona-se à um aluno de
ensino médio quanto a visão que ele tem em relação
a disciplina de física, sua importância e aplicabilidade
no contexto sócio cultural desse educando, nem sempre a
resposta é compatível com as expectativas dos
educadores. Buscando recursos que venham contribuir no processo de
ensino aprendizagem de forma que o aluno perceba o real contexto da
física em sua vivência escolar e social discute-se a
questão metodológica bem como o auxilio apresentado em
relação ao fator motivacional do educando para a
aprendizagem dessa ciência.
Palavras-chaves:
Experimentação, motivação, prazer, dever.
INTRODUÇÃO
A aprendizagem em qualquer que seja a abordagem está
diretamente associada a motivação do indivíduo
para realizar a aprendizagem. No estudo de ciências mais
especificamente da disciplina de física o ato de aprender não
é alheio a esta realidade como afirma ( GONÇALVES
e GALIAZZI, 2004, p.240), a motivação só existe
quando o objeto de estudo faz sentido para o aluno e acima de tudo
quando ele percebe a aplicabilidade prática desses
conhecimentos e se localiza como parte integrante no processo de
construção dos conhecimentos, mas como proporcionar
tais condições?
Buscando resposta para o questionamento anterior diversos
profissionais e instituições de ensino apostam a um bom
tempo em uma proposta experimental para o ensino de física
além de investir na pesquisa e desenvolvimento de estratégias
direcionadas à aplicação dessa proposta.
CONTEXTO E METODOLOGIA
No contexto educacional manter os alunos motivados é muito
importante todavia não é uma tarefa muito fácil,
mas possível e o método experimental apresenta
contribuições bastante interressantes nesta
perspectiva, tornou-se perceptível a motivação e
o prazer que os alunos apresentam ao estudar física
interagindo com a prática e vivência momentos de
construção coletiva de conhecimentos em estágio
realizado com alunos do segundo ano do ensino médio aplicado
na região serrana do rio grande do sul nos campos de cima da
serra durante os meses de agosto, setembro e outubro de 2008.
É possível afirmar que uma proposta experimental por
sua vez tem potencial motivador em relação ao estudo de
física como também das demais áreas das
ciências, é importante salientar que não basta
simplesmente inserir o experimento no contexto de uma aula de física,
pois muitas vezes quando não é realizada a prévia
definição de como associar tal atividade ao contexto da
aula levando em consideração as peculiaridades de cada
escola e de cada turma o educador poderá encontrar resultados
bem distantes dos esperados. Com o intuito de ilustrar essa situação
pode-se partir para uma análise em relação as
formas de aplicação da atividade experimental, e
levantar uma questão. Seria totalmente eficiente uma proposta
experimental na qual o educador aplica a prática apenas de
forma demonstrativa não propiciando ao educando a interação
e o manuseio dos equipamentos?
Analisando o questionamento uma breve reflexão propicia uma
visão mais abrangente, a atividade experimental em muitos
momentos precisa ocorrer de forma demonstrativa, todavia também
necessita haver momentos de interação do aluno com o
experimento, viabilizando o contato e manuseio dos equipamentos e
valorizando a contribuição do aluno na construção
dos conhecimentos dessa forma se promove o “prazer” no ato de
estudar física.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo fazer uso de metodologias alternativas como a prática
experimental nos remete ao questionamento “estudar física no
ensino médio, um dever ou um prazer?”, e a partir da prática
pedagógica aplicada durante o período de estágio
pode-se afirmar que o educando deve ter prazer no processo de
aprender, logo, cabe a cada educador a constante busca de
alternativas que venham a promover a motivação dos
aluno em relação a aprendizagem proporcionando a
interação dos mesmos no processo de construção
do conhecimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
MORAES,roque.aprender ciências:reconstruindo e ampliando
saberes.IN GALIAZZI,et al.Construção Curricular em Rede
na Educação em Ciências.Ijui:Unijui,2007
GONÇALVES,Fábio Peres e GALAZZI,Maria do carmo.a
natureza das atividades experimentais no ensino de ciências. IN
MORAES et al. Edicação em ciências.Ijuí:Unijui,2004
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